Feira do Pinhal

É onde estão agora o meu marido e filho. Não me apeteceu ir e quando eles saíram de casa a Margarida já dormia. Pelo que estou a ter um momento raro de silêncio e tranquilidade desde que começaram as férias.

Lá fora só se ouvem os grilos e cigarras. A casa fica no cimo de uma pequena elevação e por perto não há ninguém.

As férias, à parte da confusão e barulho têm sido boas. A minha sogra é uma pessoa com quem é muito fácil conviver, é stressadita com algumas coisas, tipo, começa a pensar nas refeições e nas pessoas que poderão vir almoçar ou jantar cá em casa com 48 horas de antecedência, à parte disso, e mesmo com isso, é um doce de pessoa. Mas confesso que não há nada como a nossa casa, a nossa mãe, e após uma semaninha inteira aqui já começo a ansiar por uns dias na minha terra.

Para o Gui tanto lhe faz, tem coisas aqui que não tem lá e vice-versa, ou seja, o divertimento está sempre garantido! Ele tá um espectáculo! Conversa imenso, faz muita companhia, fartamo-nos de rir com ele. É um bocado preguiçoso a falar e como tal só diz a parte final de muitas palavras, e algumas di-las de uma maneira muito engraçada, a minha preferida do momento é "saréta" (bicicleta), que ele adora, tanto quanto a "xina" (piscina) e um dia destes queria mesmo ir de "saréta" para a "xina", fartámo-nos de rir. Anda também muito mimado e tá a passar por uma fase um bocadito chata. Pede tudo a chorar, nem que sejam cereais... Faz imenso barulho (grita mesmo) a brincar o que me deixa fora de mim, este mês já gastei a frase "não grita Guilherme", começo mesmo a perguntar-me se não terá problemas de audição...

E bom, vou aproveitar para ir descansar mais cedo hoje (sim é quase meia noite, mas acreditem que para mim é cedo...)

Inté!