Quando fiquei grávida da Margarida fui assolada por pensamentos e sentimentos novos, tal como quando fiquei grávida do Guilherme, só que, diferentes.
Tinha "pena" de ambos, do Gui porque ia deixar de ser o Rei das nossas vidas e da Guida porque nunca chegaría a ser Raínha nas nossas vidas. Eu ia deixar de ser 100% do Gui e nunca seria 100% da Margarida.
Faço-me entender?
Eles amam-se. Um amor que se vê e sente. Genuíno, puro, verdadeiro.
Senti isto durante muito pouco tempo, felizmente.
Um dia, quando o Gui fazia "gracinhas" para a Guida, ela dobrou o riso, fora a primeira vez que ela o fizera e foi para ele. E até hoje ele é o único que tem esse dom, de a fazer rir à gargalhada, não o faz para mais ninguém, só ela e o irmão têm essa ligação. Para nós sorri muito e manda gritinhos, para ele dobra o riso até lhe faltar o ar. E não pensem que é raro isso acontecer porque não é, acontece todos os dias. Todos queremos também ter esse dom mas mais ninguém consegue.
O curioso de tudo isto é que o Gui enquanto bebé nunca dobrou o riso... Era muito risonho e simpático, respondia sempre com gritinhos alegre mas nunca dobrava o riso.
Então eu vi... Ora ai está uma coisa que esta irmã mais nova teve que o irmão mais velho nunca teve... Um irmão. Alguém com a capacidade única de nos fazer dobrar o riso.
O Gui continua a ser o Rei das nossas vidas e a Guida é a Raínha.
E eu sou 100% de ambos.
1 comentário:
Oh miga!
ADORO-TE! Ao ler o que escreves quase que o sinto como tu, sei perfeitamente o que queres dizer,mas o engraçado é que não sou mão e nem grávida estou (graças a Deus por ora, porque por ora não dava jeito nenhum e só se fosse obra do Espírito Santo loooool). Quase chorei....acho que são saudades de uma amiga que conheci à 3/4 anos e que apesar da distância e dos silêncios A-DO-ROO. Temos que nos ver miga!! Bacci per tutti :)
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